Executor do Expurgo Anti-LGBTQIA+ da Chechênia, foi morto por tropas Ucranianas
Magomed Tushayev junto com outros seguidores de uma organização paramilitar da Chechênia (os Kadyrovtsy), foram mortos por militares ucranianos. O Secretário do Conselho de Segurança e Defesa Nacional da Ucrânia, Oleksiy Danilov, disse que o grupo foi à Ucrânia para “eliminar” o presidente do país, Volodymyr Zelensky.
Magomed Tushayev, que era um chefe militar sob o comando do líder checheno Ramzan Kadyrov, foi morto em combates no Aeroporto de Hostomel, um importante alvo russo a noroeste de Kiev.
Tushayev liderava o 141º Regimento Motorizado da Guarda Nacional da Chechênia, quando de sua morte, foi confirmada por um porta-voz do presidente ucraniano Vlodomyr Zelensky.
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MAGOMED TUSHAYEV E O “EXPURGO GAY” DA CHECHÊNIA
Um general despótico que, implacavelmente prendeu e matou pessoas LGBTQIA+, em um ato que ficou conhecido como “EXPURGO GAY”.
Magomed Tushayev desempenhou um papel fundamental e constante, na violência sistêmica da Chechênia contra a comunidade LGBTQIA+, como consta de relatado tão recentes quanto de maio de 2021.
Vários relatos de refugiados surgiram descrevendo a violência horrível, sob o regime do Presidente Kadyrov, apesar de suas negações de que qualquer repressão anti-LGBTQIA+ tenha acontecido.
Os Expurgos anti-LGBTQIA+ foram relatados pela primeira vez na república do sul da Rússia, em 2017 e supostamente envolveram sequestros, tortura e execuções extrajudiciais.
Sob a liderança do infame Presidente Kadyrov, que recentemente disse que Vlaidimir Putin precisava de táticas mais duras na Ucrânia, Tushayev foi fundamental na perseguição às pessoas LGBTQIA+.
O general foi especificamente implicado em desempenhar um papel no sequestro do ativista e homosexual, Ibragim Selimkhanov, em 2021. O ativista foi sequestrado de uma estação de metrô de Moscou e colocado em um carro, depois em um avião, antes de ser levado para Grozny, capital da Chechênia.